Saturday, October 14, 2006

Dezembro 2005



Sabem quando a armaçao de um soutien sai da costura e nos espeta a pele com metal? E sabem como depois por mais que tentemos devolvê-las ao lugar à força de agulha e linha elas voltam sempre a furar, e uma rapariga não sabe se venceram os nossos esforçados pontos ou se renasceram num ponto fraco mesmo ao lado?

Pois é. Com agulha não vai lá, mas com super-cola sim. Põe-se a armação no sítio, e cola-se a área toda por dentro.

É para não dizerem que neste blog não se aprende nada de útil.
posted by Rita Dantas @ 10:30 12 comments
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allons voire la neige

Ontem saímos de casa para ir ver a neve. É preciso começar por dizer que já íamos atrasados, que a neve acaba pontualmente às oito e já eram vinte para as oito. Mas felizmente quando chegamos, depois de procurar durante algum tempo, sempre encontramos um lugar para estacionar (estacionar na zona da neve, como sabem, é muito difícil) e ainda estava a nevar.
As crianças brincavam enquanto mães com ar de quem tem um baby-blog lhes tiravam fotografias com um sorriso de quem tem um post pronto (sorriso que eu partilhava, pois claro).Um senhor passava pela neve, fazendo má-cara a ter de abrir o guarda-chuva naquela parte da praça. Um vendedor de castanhas tentava aproveitar a oportunidade e um indiano vendia apitos luminosos por entre a neve, que caía a um ritmo que vi raras vezes e da qual as crianças tentavam sem qualquer sucesso fazer bolas.
O marquês sorria com bonomia por entre os flocos que lhe chegavam e, pouco antes de nos virmos embora tentando explicar aos putos que a neve não é bem assim, e muito menos cai das seis às oito num canto do Marquês de Pombal, estava a chegar um autocarro cheio de excursionistas, também eles um pouco atrasados.


PS: Descrições mais divertidas aqui e aqui (sobre o dia em que a neve foi cancelada por motivos técnicos). Ainda hei-de descobrir os baby-blogs respectivos, vão ver. Nem que tenha de ir fazer um.
posted by Rita Dantas @ 10:21 1 comments
Quinta-feira, Dezembro 29, 2005
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Brincamos ou colamos cartazes?

Fui à loja do cidadão tratar do meu cartão europeu de saúde. Foram todos rápidos, simpáticos e competentes. Serão uma excepção, mas já começa a ser altura de olharmos para a nossa burocracia com olhos de ver.
Certo, funciona mal o suficiente para que eu me espante quando funciona bem (é portanto pior que a inglesa), mas também tem os seus momentos áureos de descomplicação e eficácia. É portanto bastante melhor que a alemã.
posted by Rita Dantas @ 18:32 4 comments
Quarta-feira, Dezembro 28, 2005
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Citação do dia

"Manuel Alegre teve uma oportunidade única, e desperdiçou-a várias vezes"

Ferra, ao almoço
posted by Rita Dantas @ 19:34 3 comments
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2005, em jeito de balanço, filosófico e tudo

2005 foi um ano ranhoso. Às excepções, poucas, e às pessoas que as motivaram, obrigada. Comerei uma passa por vocês. Dá-me jeito comer passas retroactivas referentes às coisas boas do ano passado, já que não gosto por aí além de uvas passas e não me apetece listar desejos em menos de 5 segundos, número fixo de doze, e nem sequer há aqui um banco nem nada.
posted by Rita Dantas @ 19:27 2 comments
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Natal, post em jeito de ressaca

A mim, este ano, tiraram-me o Natal, substituindo-o por uma quantidade de sentimentos pouco recomendáveis e ainda menos natalícios (lembram-se da paz lá de baixo? Pois.). Desdramatizemos, chers amis, que para o ano há mais. Mais e diferente.
Mas esta minha cantiga, a dos meus Natais felizes em Ponte de Lima, é claramente uma ilusão mantida a ferros. O que lhe vale é que, em vez de projectá-la num passado que a desmente mais do que a confirma, posso arrumá-la no futuro e vesti-la de projecto.
posted by Rita Dantas @ 11:09 1 comments
Sexta-feira, Dezembro 23, 2005
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La Presse

Saudades de Portugal, 1
posted by Rita Dantas @ 23:47 1 comments
Quinta-feira, Dezembro 22, 2005
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Life is hard

And a party.
(Nicolai's sister)

...party hard?
posted by Rita Dantas @ 23:35 2 comments
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Cousas

Ele há cousas, nomeadamente conversas boas ao telefone, que deixam uma miúda confusa,que é verdade, vocês não sabem mas eu sei. E ele há alturas da vida em que não se podem cometer erros, assuntos, caminhos e pessoas intocáveis, a não ser que o caminho seja um porque não pode, mesmo e em toda a consciência, ser outro. O lixado é também que, decida-se quando se decidir, no Natal não pode ser. Aprendi sabe-se lá quando que não se devem tomar grandes decisões em fases deprimidas. Parece que as fases mais eufóricas também não servem. Assim como estou, só dá para adiantar que estou confusa. O que, por pior que seja, de alguma maneira, é melhor que nada.
posted by Rita Dantas @ 00:29 6 comments
Quarta-feira, Dezembro 21, 2005
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Ulisses (atan aqui vai)

I. O senhorio

Chegadas de Dublin, eu e a Lisa (já chega de L's) estávamos à espera de encontrar o senhorio, que viria finalmente cumprir a sua promessa de nos trazer as contas e proceder ou ao reembolso do depósito de acordo com estimativas, ou ao recolher dos detalhes necessários a reembolsar-nos posteriormente (como, ninguém sabe, já que ele nos achava muito presunçosas por querermos que ele fizesse uma transferência).

Ele não estava, jantamos uma magnífica pasta all'tutti qui si truova nell frigo (hum, estava mesmo boa) e ele ligou. Que vinha. Fi-lo prometer que antes de vir ligava para nos dar já uma estimativa das contas que, de acordo com o próprio, estavam mesmo ali à sua frente.Ligou, mas foi a Lisa que atendeu e não lhe contou nada disso. Pois claro. Mandou-nos estar acordadas por volta das três (!!!!). Estávamos. Às cinco, ligamos. Que demorava só um segundo. Meia hora depois chega, comentando que decidiu seguir a estimativa da Lisa, que contas não há nem nunca houve, que ainda não chegaram, como é que ainda não tínhamos percebido isso,, e exigindo saber o nome de todas as pessoas com quem falamos acerca do processo, obrigando-nos inclusive a escrever uma carta à secretária do departamento, missivazinha ridícula em papel pautado (nota para self: escrever à amorosa senhora a avisá-la). Continua sempre num tom muitíssimo mal educado a roçar o ofensivamente agressivo, conta com um sorriso como o nosso contrato não tem valor legal, explico-lhe com um sorriso que não foi o que achou o advogado, pelo que volta ao seu ar de virgem ofendida de quem acha indecente que nos tenhamos mexido para não ficar sem nada.
Segue-nos por todo o processo de fazer as malas e decido sair logo com a Lisa, cujo autocarro é às 6 e pouco. Táxi, aqui vamos nós. Odiar o senhorio é a emoção número um. Estou a fazer um pequeno site para as pessoas que, quase a arrendar, tiveram a brilhante ideia de googlar o senhor.

II.A viagem

Chegada à estação, partida a minha Lisa por entre lágrimas escondidas, resta aguentar o frio de rachar até às oito, hora a que abre o guichet onde se pode deixar a bagagem. Frio de rachar, muito, não dá para ler, as quinhentas malas não dão para sair muito do lugar, socorro. Finalmente o guichet abre (depois de o relógio ter mostrado as mesmas oito em ponto por uns quinhentos minutos, argh, relógios, não percebem nada). Deixei as malas e fui comprar o meu Londres-Stansted. Com um ar cândido a senhora explica-me que a ligação não vai funcionar, que os 40 minutos que tenho em Londres não chegam para me mudar de um autocarro para o imediatamente ao lado, que há não sei o quê na M não sei quantos. Bilhetes para Londres mais cedo do que o meu, também não há. Solução única, minha, que ela não via nenhuma, desistir do bilhete de autocarro, comprar um de comboio para Londres. Muito mais leve (menos 3 malas e quarenta libras), fiz um tour expresso de Bath, incluindo a visita mais rápida aos banhos romanos de sempre, mais uma compra de Natal e um caminho penoso com as malas para a estação dos comboios (eu apanhava um táxi, mas é do outro lado da rua...). Finalmente, comboio. Uma hora e pouco depois, Londres. Táxi para Victoria Coach, conversa taxística típica, os portugueses mais as sardinhas. Autocarro para Standsted, se tudo correr bem, estou no aeroporto duas horas e quarenta minutos antes do embarque. Não corre. Depois de uma delirante passeata por Londres durante a qual o motorista recolhe ou ignora passageiros de acordo com a sua disposição e de um fascinante tour dos subúrbios que me fez levar a sério pela primeira vez as pessoas que dizem coisas como "sim, mas na parte bonita do Cacém", chegamos a uma magnífica fila, que nos atrasou quarenta minutos. Anche assim, estava finalmente no aeroporto e, depois de uns 20 minutos numa das duas filas para Girona, mudei-me finalmente para o do lado, a quilométrica fila única para o Porto. Depois de chegar ao check in, mandaram-me evidentemente pagar a bagagem em excesso, com as malas todas atrás, e voltar. Incrível, não perdoavam nem um quilito (quanto mais treze, claro). Depois de outra fila gigante, restáva-me correr para a segurança, onde revistaram a minha mala com uma amorosidade inglesa sem par (não estou a ser irónica, há formas de revistar uma mala que podem parecer uma tranquila e amável pausa para o chá). Ora depois de me esquivar à fila para embarcar entrando por último, e de inventar lugares no avião para toda a minha bagagem de mão, sentei-me ao lado de dois castiços imigrantes. Com o que passo à terceira parte da minha odisseia, dezasseis horas depois de acordar.

III.O voo

Os castiços eram mesmo castiços. Começamos com uma conversa cheia de lugares comuns, trocamos receitas, ideias, informações sobre as respectivas terras edesterras, tudo num português muito muito de Portugal. Como estavam muito agradecidos por ter traduzido uma conversa com a hospedeira, passei a tradutora de serviço, o que não impedou diálogos fascinantes como "queres vir comigo para as caraíbas?", "yes, yes, sir, in just a moment". Coitadas delas, um dos senhores já tinha bebido um bocadinho de vinho a mais. Deve ser por isso que quando voltou da casa de banho, apresentou a Ritinha, mulher do Minho (a conversa da mulher do Minho vem do peso da minha bagagem de mão, e da minha explicação de que nós, as mulheres do Minho, não somos exactamente delicadas florzinhas de estufa) a todo o avião, recomendando-me a diversos rapazes, todos certamente muito jeitosos, exigindo palmas e tudo, sentando-se finalmente depois. Mesmo à filme, emigrante da primeira geração meets comédia romântica americana.
E depois, muitos desejos de felicidades e bom Natal à mistura, cheguei a casa. E agoro estou no Porto e está sol, desejo de Natal número um.
posted by Rita Dantas @ 11:53 6 comments
Terça-feira, Dezembro 20, 2005
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Ah!

E Feliz Natal para vocês todos, beijinhos grandes, etc. A sério. Espero ainda ter tempo de vir cá escrever isto outra vez, numa disposiçãp mais consonante!
posted by Rita Dantas @ 09:22 9 comments
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Adoro o Natal, adoro o Natal, adoro o Natal.

Adoro o Natal, adoro o Natal, adoro o Natal.
posted by Rita Dantas @ 09:22 1 comments
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Adoro, adoro o Natal

Mas odeio com todas as minhas forças o dia de hoje, o senhorio, a National Express, os comboios, tudo e todos, especialmente aquela balofa pouco inteligente que me explicou com uns olhos cândidos que hoje todos os autocarros vão chegar atrasados, logo é melhor mudar todos os meus bilhetes e gastar uma dinheirama desgraçada. Escusado será dizer que daqui a muito pouco tempo estarei também a odiar a Ryanair por me cobrar tanto de bagagem em excesso como do voo. É natal daqui a quatro dias, Rita, Natal daqui a 4 dias. Keep focused.
PS:Sorte dos familiares já com prenda, é o que vos digo.
posted by Rita Dantas @ 09:17 1 comments
Sexta-feira, Dezembro 16, 2005
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Para o raio com o horóscopo (I)

(Confissões em dia de último essay)

This would be a good day to stay home and putter about the house, dear Aries. It is not a good day to travel or to begin any major projects. This could be just the excuse you have needed for taking a day off from your life! You need not answer the phone or fulfill any obligations whatsoever. Simply stay put and tackle some minor household chores. If even that is too much, then curl up with a cup of tea and a good book.
PS: In case you have to finish an essay, party with teachers and fellow students, do some major household tasks, perhaps fight your stupid landlord over deposit money, pack for Dublin and wake up at 4 am tomorrow, just ignore this.
posted by Rita Dantas @ 09:45 1 comments
Quinta-feira, Dezembro 15, 2005
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Nunca como hoje

...quis tanto que leitores desavindos em horário pós-laboral viessem ao blog. É para vos dizer, só a vocês, que a lua só estará denovo tão brilhante como hoje daqui a dezoito anos e meio, disse-me um velhote na Great Pulteney Street.
posted by Rita Dantas @ 16:45 5 comments
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Querido Pai Natal,

É só para te avisar que já sou uma miúda de 5.0 pixéis. Como por causa disso vou ter de prescindir de outros disparates como malas lindas mas dispensáveis, roupa interior nova ou sapatos de salto incompatíveis com o frio, estás mesmo a ver ao que vem esta adenda à minha carta anterior.

Para além disso, aqui ficam os meus outros desejos para as férias (e não me venhas dizer que isso não é da tua competência. Lembra-te que o Guterres introduziu a polivalência, e que estás sob a permanente concorrência do Menino Jesus):

- um dia de sol de Inverno em Lisboa.Para gozar entre chiadices.
- um dia de sol de Inverno no Porto (ver 5.0).
- conversas de miúdas com o Tejo em fundo.
- um natal cheio de amor e paz (é sério, especialmente a parte da paz, que do amor a malta trata sempre. Se tenho uma 5.0, quero fotografar o meu avô Necas feliz, não a observar as suas filhas desavindas).
- poucas complicações burocráticas (sim, porque já sei que não me tratas da ADSE)
- que o tempo se desdobre.
- pelo menos um almoço na DGCI, com a Etelvina, o Zé Marques, o Manzas, etc(incluir no etc mais pessoas que não façam dieta para além do doce da Etelvina.Irra.)
- vinho e conversas cheias.

Eu farei a minha parte, mas vê tu também o que poes fazer.
Antecipadamente grata pela atenção concedida,

Eu (a chata do costume)
posted by Rita Dantas @ 16:35 5 comments
Quarta-feira, Dezembro 14, 2005
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Obrigada!

São uns amores.
posted by Rita Dantas @ 09:37 1 comments
Terça-feira, Dezembro 13, 2005
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Inquérito sociológico

- O que vos parece o Euronews?
- Costuma ver esse canal, e se sim, porquê?
- Parece-vos que possa contribuir para a formação/manutenção/construção de uma qualquer identidade europeia?
- Existe uma identidade europeia? Vai existir? O que ajuda e o que não?

PS: Estou a falar a sério. Mas não preciso nem quero respostas académicas, o que precisava mesmo era da opinião imediata de quem não está imerso em artigos sobre o assunto, a primeira frase, primeira reacção, primeira resposta.
posted by Rita Dantas @ 12:23 16 comments
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Piada do dia



Aqui, via o meu fratellico, lembrando os geniais momentos que costumamos gastar à porta da Foto Beleza a admirar o bom gosto que, cada vez mais, caracteriza as fotos de casamentos (e a originalidade, céus!).

Eis algumas tendências actuais que gostava de partilhar convosco:

- Os rosas e pastéis dos anos 80 deram lugar aos vermelhos e bordeaux no toque romântico.

- Como as cores, as noivas também espicaçaram. Se dantes o objectivo era estar bonita e feliz, agora sexy é o mínimo. Com um entendimento desta sensualidade que não passa do básico, óbvio e barato, uma cara entre o delico-doce e o excitado, "come-me agora, por favor", mas com alguma agressividade, um toque de "há três semanas que estou à espera da Netcabo, paguei, já cá vieram duas vezes e continuo sem net". As poses correspondem, claro.

- Por outro lado, a par desta sexualidade recém-assumida, a fronteira entre o romântico e o piroso desapareceu de vez. Não há nada de absurdo em sair do casamento, mandar os convidados almoçar, e ir correr para a praia ao por do sol com o novo mais que tudo, que romântico, e mais um cameramen, um fotógrafo e um ajudante, sempre a segurar aquela redondela prateada. Snif. E se numa das vossas fotos de casamento se riem debaixo de um guarda-chuva cor de rosa para se protegerem de uma chuva de pétalas de flores, não vale culpar as alterações climáticas.

(lista em construção)
posted by Rita Dantas @ 09:45 2 comments
Segunda-feira, Dezembro 12, 2005
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Dia da grande apresentação:

- Vir gira (V)
- Saber do que estou a falar (V)
- Gostar muito do que estou a falar (V)
- Ter os pontos mais importantes numas folhinhas como as dos apresentadores de televisão (V)
- Apanhar as pessoas certas (V)

Podem rezar, mas espero que não tenham de rezar muito.
Ok, podiam ter rezado só mais um bocadinho.
posted by Rita Dantas @ 12:41 6 comments
Domingo, Dezembro 11, 2005
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Bradford on Avon







Este fim de semana fomos descobrir as Cotswolds, que é como quem diz, visitar uma terrinha aqui ao lado, Bradford on Avon. Foi absolutamente delicioso, com o gentil contributo de um dia de Inverno lindo e azul. Uma igreja saxónica, veredas que se jurariam no Minho, casas inglesíssimas, uma vista fabulosa e meia dúzia daqueles britânicos demasiado simpáticos para ser verdade. Tudo terminou com scones, doce e clotted cream (eu escrevia natas, mas não era nada a mesma coisa), num salão de chá a desafiar qualquer talento descritivo. As fotos, cortesia da L., chegam brevemente ao sítio do costume.
posted by Rita Dantas @ 14:42 4 comments
Sexta-feira, Dezembro 09, 2005
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Planos para o fim de semana? (II)

Ah, sim, o próximo fim-de-semana vou a Dublin. Rapidinho, vou num pé e venho noutro.

PS:Deixem lá a inveja e venham de lá as sugestões.
posted by Rita Dantas @ 13:50 6 comments
Quinta-feira, Dezembro 08, 2005
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Coisas essas sim importantes

Mas afinal a telenovela da luta de classes acabou ou não? Chega de informação contraditória!E quem é que matou o António? E quem é que dá um tiro na idiota da enfermeira das saias?
posted by Rita Dantas @ 10:48 0 comments
Segunda-feira, Dezembro 05, 2005
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Presidenciais

Cavaco Silva: Mas está tudo desmemoriado, ou quê?

Mário Soares: Mas ele não está já desmemoriado?

Jerónimo de Sousa: Não era capaz, sei demais.

Louçã: O homem que o partido ainda não tinha escolhido? Sou tão exigente com a democracia interna de uns como com a de outros.

Alegre: Podia ser um mal menor, mas o senhor escreve uns poemazinhos tão maus...(e fugir ao orçamento não foi bonito, nem inteligente, nem corajoso, nem nada).
De resto, portuguesinha de todo, nestas eleições estou desapaixonada, como o Lutz.
posted by Rita Dantas @ 15:17 8 comments
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merci, ma tante, merci, mon oncle

Quentinho da família, passeios e até presentes, o Natal antecipado veio até Bath. O programa de festejos incluiu ainda um dia de sol (hurray, estava a ver que não!), Salisbury e aquele raquítico e minúsculo círculo de pedras de que não se pode chegar perto, esperam um bocadinho, a ver se me lembro, ah, Stonehenge(gezinho). Ah, e muita comida, regada a conversa boa. E vinho português (hum, vinho português...).

A família tem destas coisas, suponho. E quando ouço falar das desgraças familiares dos outros, sorrio com um ar compreensivo mas com o calor dos que sabem que têm um porto de abrigo, uma chama que nunca se apaga, etc. (notem o etc.para cortar isto antes que ficasse demasiado piroso e eu começasse a chorar lágrimas baratas).
posted by Rita Dantas @ 10:33 5 comments



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Para não dizerem que neste blog não se aprende nada de útil (III)

Sabem quando a armação de um soutien sai da costura e nos espeta a pele com metal? E sabem como depois por mais que tentemos devolvê-las ao lugar à força de agulha e linha elas voltam sempre a furar, e uma rapariga não sabe se venceram os nossos esforçados pontos ou se renasceram num ponto fraco mesmo ao lado?

Pois é. Com agulha não vai lá, mas com super-cola sim. Põe-se a armação no sítio, e cola-se a área toda por dentro.

É para não dizerem que neste blog não se aprende nada de útil.
posted by Rita Dantas @ 10:30 12 comments
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allons voire la neige

Ontem saímos de casa para ir ver a neve. É preciso começar por dizer que já íamos atrasados, que a neve acaba pontualmente às oito e já eram vinte para as oito. Mas felizmente quando chegamos, depois de procurar durante algum tempo, sempre encontramos um lugar para estacionar (estacionar na zona da neve, como sabem, é muito difícil) e ainda estava a nevar.
As crianças brincavam enquanto mães com ar de quem tem um baby-blog lhes tiravam fotografias com um sorriso de quem tem um post pronto (sorriso que eu partilhava, pois claro).Um senhor passava pela neve, fazendo má-cara a ter de abrir o guarda-chuva naquela parte da praça. Um vendedor de castanhas tentava aproveitar a oportunidade e um indiano vendia apitos luminosos por entre a neve, que caía a um ritmo que vi raras vezes e da qual as crianças tentavam sem qualquer sucesso fazer bolas.
O marquês sorria com bonomia por entre os flocos que lhe chegavam e, pouco antes de nos virmos embora tentando explicar aos putos que a neve não é bem assim, e muito menos cai das seis às oito num canto do Marquês de Pombal, estava a chegar um autocarro cheio de excursionistas, também eles um pouco atrasados.


PS: Descrições mais divertidas aqui e aqui (sobre o dia em que a neve foi cancelada por motivos técnicos). Ainda hei-de descobrir os baby-blogs respectivos, vão ver. Nem que tenha de ir fazer um.
posted by Rita Dantas @ 10:21 1 comments
Quinta-feira, Dezembro 29, 2005
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Brincamos ou colamos cartazes?

Fui à loja do cidadão tratar do meu cartão europeu de saúde. Foram todos rápidos, simpáticos e competentes. Serão uma excepção, mas já começa a ser altura de olharmos para a nossa burocracia com olhos de ver.
Certo, funciona mal o suficiente para que eu me espante quando funciona bem (é portanto pior que a inglesa), mas também tem os seus momentos áureos de descomplicação e eficácia. É portanto bastante melhor que a alemã.
posted by Rita Dantas @ 18:32 4 comments
Quarta-feira, Dezembro 28, 2005
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Citação do dia

"Manuel Alegre teve uma oportunidade única, e desperdiçou-a várias vezes"

Ferra, ao almoço
posted by Rita Dantas @ 19:34 3 comments
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2005, em jeito de balanço, filosófico e tudo

2005 foi um ano ranhoso. Às excepções, poucas, e às pessoas que as motivaram, obrigada. Comerei uma passa por vocês. Dá-me jeito comer passas retroactivas referentes às coisas boas do ano passado, já que não gosto por aí além de uvas passas e não me apetece listar desejos em menos de 5 segundos, número fixo de doze, e nem sequer há aqui um banco nem nada.
posted by Rita Dantas @ 19:27 2 comments
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Natal, post em jeito de ressaca

A mim, este ano, tiraram-me o Natal, substituindo-o por uma quantidade de sentimentos pouco recomendáveis e ainda menos natalícios (lembram-se da paz lá de baixo? Pois.). Desdramatizemos, chers amis, que para o ano há mais. Mais e diferente.
Mas esta minha cantiga, a dos meus Natais felizes em Ponte de Lima, é claramente uma ilusão mantida a ferros. O que lhe vale é que, em vez de projectá-la num passado que a desmente mais do que a confirma, posso arrumá-la no futuro e vesti-la de projecto.
posted by Rita Dantas @ 11:09 1 comments
Sexta-feira, Dezembro 23, 2005
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La Presse

Saudades de Portugal, 1
posted by Rita Dantas @ 23:47 1 comments
Quinta-feira, Dezembro 22, 2005
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Life is hard

And a party.
(Nicolai's sister)

...party hard?
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Cousas

Ele há cousas, nomeadamente conversas boas ao telefone, que deixam uma miúda confusa,que é verdade, vocês não sabem mas eu sei. E ele há alturas da vida em que não se podem cometer erros, assuntos, caminhos e pessoas intocáveis, a não ser que o caminho seja um porque não pode, mesmo e em toda a consciência, ser outro. O lixado é também que, decida-se quando se decidir, no Natal não pode ser. Aprendi sabe-se lá quando que não se devem tomar grandes decisões em fases deprimidas. Parece que as fases mais eufóricas também não servem. Assim como estou, só dá para adiantar que estou confusa. O que, por pior que seja, de alguma maneira, é melhor que nada.
posted by Rita Dantas @ 00:29 6 comments
Quarta-feira, Dezembro 21, 2005
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Ulisses (atan aqui vai)

I. O senhorio

Chegadas de Dublin, eu e a Lisa (já chega de L's) estávamos à espera de encontrar o senhorio, que viria finalmente cumprir a sua promessa de nos trazer as contas e proceder ou ao reembolso do depósito de acordo com estimativas, ou ao recolher dos detalhes necessários a reembolsar-nos posteriormente (como, ninguém sabe, já que ele nos achava muito presunçosas por querermos que ele fizesse uma transferência).

Ele não estava, jantamos uma magnífica pasta all'tutti qui si truova nell frigo (hum, estava mesmo boa) e ele ligou. Que vinha. Fi-lo prometer que antes de vir ligava para nos dar já uma estimativa das contas que, de acordo com o próprio, estavam mesmo ali à sua frente.Ligou, mas foi a Lisa que atendeu e não lhe contou nada disso. Pois claro. Mandou-nos estar acordadas por volta das três (!!!!). Estávamos. Às cinco, ligamos. Que demorava só um segundo. Meia hora depois chega, comentando que decidiu seguir a estimativa da Lisa, que contas não há nem nunca houve, que ainda não chegaram, como é que ainda não tínhamos percebido isso,, e exigindo saber o nome de todas as pessoas com quem falamos acerca do processo, obrigando-nos inclusive a escrever uma carta à secretária do departamento, missivazinha ridícula em papel pautado (nota para self: escrever à amorosa senhora a avisá-la). Continua sempre num tom muitíssimo mal educado a roçar o ofensivamente agressivo, conta com um sorriso como o nosso contrato não tem valor legal, explico-lhe com um sorriso que não foi o que achou o advogado, pelo que volta ao seu ar de virgem ofendida de quem acha indecente que nos tenhamos mexido para não ficar sem nada.
Segue-nos por todo o processo de fazer as malas e decido sair logo com a Lisa, cujo autocarro é às 6 e pouco. Táxi, aqui vamos nós. Odiar o senhorio é a emoção número um. Estou a fazer um pequeno site para as pessoas que, quase a arrendar, tiveram a brilhante ideia de googlar o senhor.

II.A viagem

Chegada à estação, partida a minha Lisa por entre lágrimas escondidas, resta aguentar o frio de rachar até às oito, hora a que abre o guichet onde se pode deixar a bagagem. Frio de rachar, muito, não dá para ler, as quinhentas malas não dão para sair muito do lugar, socorro. Finalmente o guichet abre (depois de o relógio ter mostrado as mesmas oito em ponto por uns quinhentos minutos, argh, relógios, não percebem nada). Deixei as malas e fui comprar o meu Londres-Stansted. Com um ar cândido a senhora explica-me que a ligação não vai funcionar, que os 40 minutos que tenho em Londres não chegam para me mudar de um autocarro para o imediatamente ao lado, que há não sei o quê na M não sei quantos. Bilhetes para Londres mais cedo do que o meu, também não há. Solução única, minha, que ela não via nenhuma, desistir do bilhete de autocarro, comprar um de comboio para Londres. Muito mais leve (menos 3 malas e quarenta libras), fiz um tour expresso de Bath, incluindo a visita mais rápida aos banhos romanos de sempre, mais uma compra de Natal e um caminho penoso com as malas para a estação dos comboios (eu apanhava um táxi, mas é do outro lado da rua...). Finalmente, comboio. Uma hora e pouco depois, Londres. Táxi para Victoria Coach, conversa taxística típica, os portugueses mais as sardinhas. Autocarro para Standsted, se tudo correr bem, estou no aeroporto duas horas e quarenta minutos antes do embarque. Não corre. Depois de uma delirante passeata por Londres durante a qual o motorista recolhe ou ignora passageiros de acordo com a sua disposição e de um fascinante tour dos subúrbios que me fez levar a sério pela primeira vez as pessoas que dizem coisas como "sim, mas na parte bonita do Cacém", chegamos a uma magnífica fila, que nos atrasou quarenta minutos. Anche assim, estava finalmente no aeroporto e, depois de uns 20 minutos numa das duas filas para Girona, mudei-me finalmente para o do lado, a quilométrica fila única para o Porto. Depois de chegar ao check in, mandaram-me evidentemente pagar a bagagem em excesso, com as malas todas atrás, e voltar. Incrível, não perdoavam nem um quilito (quanto mais treze, claro). Depois de outra fila gigante, restáva-me correr para a segurança, onde revistaram a minha mala com uma amorosidade inglesa sem par (não estou a ser irónica, há formas de revistar uma mala que podem parecer uma tranquila e amável pausa para o chá). Ora depois de me esquivar à fila para embarcar entrando por último, e de inventar lugares no avião para toda a minha bagagem de mão, sentei-me ao lado de dois castiços imigrantes. Com o que passo à terceira parte da minha odisseia, dezasseis horas depois de acordar.

III.O voo

Os castiços eram mesmo castiços. Começamos com uma conversa cheia de lugares comuns, trocamos receitas, ideias, informações sobre as respectivas terras edesterras, tudo num português muito muito de Portugal. Como estavam muito agradecidos por ter traduzido uma conversa com a hospedeira, passei a tradutora de serviço, o que não impedou diálogos fascinantes como "queres vir comigo para as caraíbas?", "yes, yes, sir, in just a moment". Coitadas delas, um dos senhores já tinha bebido um bocadinho de vinho a mais. Deve ser por isso que quando voltou da casa de banho, apresentou a Ritinha, mulher do Minho (a conversa da mulher do Minho vem do peso da minha bagagem de mão, e da minha explicação de que nós, as mulheres do Minho, não somos exactamente delicadas florzinhas de estufa) a todo o avião, recomendando-me a diversos rapazes, todos certamente muito jeitosos, exigindo palmas e tudo, sentando-se finalmente depois. Mesmo à filme, emigrante da primeira geração meets comédia romântica americana.
E depois, muitos desejos de felicidades e bom Natal à mistura, cheguei a casa. E agoro estou no Porto e está sol, desejo de Natal número um.
posted by Rita Dantas @ 11:53 6 comments
Terça-feira, Dezembro 20, 2005
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Ah!

E Feliz Natal para vocês todos, beijinhos grandes, etc. A sério. Espero ainda ter tempo de vir cá escrever isto outra vez, numa disposiçãp mais consonante!
posted by Rita Dantas @ 09:22 9 comments
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Adoro o Natal, adoro o Natal, adoro o Natal.

Adoro o Natal, adoro o Natal, adoro o Natal.
posted by Rita Dantas @ 09:22 1 comments
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Adoro, adoro o Natal

Mas odeio com todas as minhas forças o dia de hoje, o senhorio, a National Express, os comboios, tudo e todos, especialmente aquela balofa pouco inteligente que me explicou com uns olhos cândidos que hoje todos os autocarros vão chegar atrasados, logo é melhor mudar todos os meus bilhetes e gastar uma dinheirama desgraçada. Escusado será dizer que daqui a muito pouco tempo estarei também a odiar a Ryanair por me cobrar tanto de bagagem em excesso como do voo. É natal daqui a quatro dias, Rita, Natal daqui a 4 dias. Keep focused.
PS:Sorte dos familiares já com prenda, é o que vos digo.
posted by Rita Dantas @ 09:17 1 comments
Sexta-feira, Dezembro 16, 2005
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Para o raio com o horóscopo (I)

(Confissões em dia de último essay)

This would be a good day to stay home and putter about the house, dear Aries. It is not a good day to travel or to begin any major projects. This could be just the excuse you have needed for taking a day off from your life! You need not answer the phone or fulfill any obligations whatsoever. Simply stay put and tackle some minor household chores. If even that is too much, then curl up with a cup of tea and a good book.
PS: In case you have to finish an essay, party with teachers and fellow students, do some major household tasks, perhaps fight your stupid landlord over deposit money, pack for Dublin and wake up at 4 am tomorrow, just ignore this.
posted by Rita Dantas @ 09:45 1 comments
Quinta-feira, Dezembro 15, 2005
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Nunca como hoje

...quis tanto que leitores desavindos em horário pós-laboral viessem ao blog. É para vos dizer, só a vocês, que a lua só estará denovo tão brilhante como hoje daqui a dezoito anos e meio, disse-me um velhote na Great Pulteney Street.
posted by Rita Dantas @ 16:45 5 comments
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Querido Pai Natal,

É só para te avisar que já sou uma miúda de 5.0 pixéis. Como por causa disso vou ter de prescindir de outros disparates como malas lindas mas dispensáveis, roupa interior nova ou sapatos de salto incompatíveis com o frio, estás mesmo a ver ao que vem esta adenda à minha carta anterior.

Para além disso, aqui ficam os meus outros desejos para as férias (e não me venhas dizer que isso não é da tua competência. Lembra-te que o Guterres introduziu a polivalência, e que estás sob a permanente concorrência do Menino Jesus):

- um dia de sol de Inverno em Lisboa.Para gozar entre chiadices.
- um dia de sol de Inverno no Porto (ver 5.0).
- conversas de miúdas com o Tejo em fundo.
- um natal cheio de amor e paz (é sério, especialmente a parte da paz, que do amor a malta trata sempre. Se tenho uma 5.0, quero fotografar o meu avô Necas feliz, não a observar as suas filhas desavindas).
- poucas complicações burocráticas (sim, porque já sei que não me tratas da ADSE)
- que o tempo se desdobre.
- pelo menos um almoço na DGCI, com a Etelvina, o Zé Marques, o Manzas, etc(incluir no etc mais pessoas que não façam dieta para além do doce da Etelvina.Irra.)
- vinho e conversas cheias.

Eu farei a minha parte, mas vê tu também o que poes fazer.
Antecipadamente grata pela atenção concedida,

Eu (a chata do costume)
posted by Rita Dantas @ 16:35 5 comments
Quarta-feira, Dezembro 14, 2005
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Obrigada!

São uns amores.
posted by Rita Dantas @ 09:37 1 comments
Terça-feira, Dezembro 13, 2005
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Inquérito sociológico

- O que vos parece o Euronews?
- Costuma ver esse canal, e se sim, porquê?
- Parece-vos que possa contribuir para a formação/manutenção/construção de uma qualquer identidade europeia?
- Existe uma identidade europeia? Vai existir? O que ajuda e o que não?

PS: Estou a falar a sério. Mas não preciso nem quero respostas académicas, o que precisava mesmo era da opinião imediata de quem não está imerso em artigos sobre o assunto, a primeira frase, primeira reacção, primeira resposta.
posted by Rita Dantas @ 12:23 16 comments
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Piada do dia


Aqui, via o meu fratellico, lembrando os geniais momentos que costumamos gastar à porta da Foto Beleza a admirar o bom gosto que, cada vez mais, caracteriza as fotos de casamentos (e a originalidade, céus!).

Eis algumas tendências actuais que gostava de partilhar convosco:

- Os rosas e pastéis dos anos 80 deram lugar aos vermelhos e bordeaux no toque romântico.

- Como as cores, as noivas também espicaçaram. Se dantes o objectivo era estar bonita e feliz, agora sexy é o mínimo. Com um entendimento desta sensualidade que não passa do básico, óbvio e barato, uma cara entre o delico-doce e o excitado, "come-me agora, por favor", mas com alguma agressividade, um toque de "há três semanas que estou à espera da Netcabo, paguei, já cá vieram duas vezes e continuo sem net". As poses correspondem, claro.

- Por outro lado, a par desta sexualidade recém-assumida, a fronteira entre o romântico e o piroso desapareceu de vez. Não há nada de absurdo em sair do casamento, mandar os convidados almoçar, e ir correr para a praia ao por do sol com o novo mais que tudo, que romântico, e mais um cameramen, um fotógrafo e um ajudante, sempre a segurar aquela redondela prateada. Snif. E se numa das vossas fotos de casamento se riem debaixo de um guarda-chuva cor de rosa para se protegerem de uma chuva de pétalas de flores, não vale culpar as alterações climáticas.

(lista em construção)
posted by Rita Dantas @ 09:45 2 comments
Segunda-feira, Dezembro 12, 2005
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Dia da grande apresentação:

- Vir gira (V)
- Saber do que estou a falar (V)
- Gostar muito do que estou a falar (V)
- Ter os pontos mais importantes numas folhinhas como as dos apresentadores de televisão (V)
- Apanhar as pessoas certas (V)

Podem rezar, mas espero que não tenham de rezar muito.
Ok, podiam ter rezado só mais um bocadinho.
posted by Rita Dantas @ 12:41 6 comments
Domingo, Dezembro 11, 2005
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Bradford on Avon







Este fim de semana fomos descobrir as Cotswolds, que é como quem diz, visitar uma terrinha aqui ao lado, Bradford on Avon. Foi absolutamente delicioso, com o gentil contributo de um dia de Inverno lindo e azul. Uma igreja saxónica, veredas que se jurariam no Minho, casas inglesíssimas, uma vista fabulosa e meia dúzia daqueles britânicos demasiado simpáticos para ser verdade. Tudo terminou com scones, doce e clotted cream (eu escrevia natas, mas não era nada a mesma coisa), num salão de chá a desafiar qualquer talento descritivo. As fotos, cortesia da L., chegam brevemente ao sítio do costume.
posted by Rita Dantas @ 14:42 4 comments
Sexta-feira, Dezembro 09, 2005
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Planos para o fim de semana? (II)

Ah, sim, o próximo fim-de-semana vou a Dublin. Rapidinho, vou num pé e venho noutro.

PS:Deixem lá a inveja e venham de lá as sugestões.
posted by Rita Dantas @ 13:50 6 comments
Quinta-feira, Dezembro 08, 2005
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Coisas essas sim importantes

Mas afinal a telenovela da luta de classes acabou ou não? Chega de informação contraditória!E quem é que matou o António? E quem é que dá um tiro na idiota da enfermeira das saias?
posted by Rita Dantas @ 10:48 0 comments
Segunda-feira, Dezembro 05, 2005
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Presidenciais

Cavaco Silva: Mas está tudo desmemoriado, ou quê?

Mário Soares: Mas ele não está já desmemoriado?

Jerónimo de Sousa: Não era capaz, sei demais.

Louçã: O homem que o partido ainda não tinha escolhido? Sou tão exigente com a democracia interna de uns como com a de outros.

Alegre: Podia ser um mal menor, mas o senhor escreve uns poemazinhos tão maus...(e fugir ao orçamento não foi bonito, nem inteligente, nem corajoso, nem nada).
De resto, portuguesinha de todo, nestas eleições estou desapaixonada, como o Lutz.
posted by Rita Dantas @ 15:17 8 comments
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merci, ma tante, merci, mon oncle

Quentinho da família, passeios e até presentes, o Natal antecipado veio até Bath. O programa de festejos incluiu ainda um dia de sol (hurray, estava a ver que não!), Salisbury e aquele raquítico e minúsculo círculo de pedras de que não se pode chegar perto, esperam um bocadinho, a ver se me lembro, ah, Stonehenge(gezinho). Ah, e muita comida, regada a conversa boa. E vinho português (hum, vinho português...).

A família tem destas coisas, suponho. E quando ouço falar das desgraças familiares dos outros, sorrio com um ar compreensivo mas com o calor dos que sabem que têm um porto de abrigo, uma chama que nunca se apaga, etc. (notem o etc.para cortar isto antes que ficasse demasiado piroso e eu começasse a chorar lágrimas baratas).
posted by Rita Dantas @ 10:33 5 comments

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